sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Curiosidade: Ouro na colônia potuguesa e o Sonho de emancipação
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Essas ideias eram difundidas entre os jovens da
elite econômica de cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Vila Rica e Recife,
sendo levados por seus pais para estudar na Europa, voltando com ideias
republicanas e rejeição ao absolutismo.
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Nesse encontro a população se reuniu e formaram vários
movimentos, sendo os principais e a inconfidência Mineira e a conjuração
baiana.
O sonho de emancipação
A história das sociedades é a própria imagem da
luta do homem pela liberdade e a independência de tornar suas decisões.
Maracanaú começou cedo a batalha pela independência municipal. O surgimento das
primeiras povoações de 1760 a 1870, a inauguração da linha férrea em 1875,
passando a Vila em 1882 chegando a Distrito em 1906, Maracanaú foi sentido o
amadurecimento de uma população e conquista em 1938 o Distrito de Rodolfo
Teófilo (Pajuçara) que pertencia a Fortaleza.
Entretanto, o verdadeiro movimento de Emancipação começou com o Movimento dos Tenentes Mario de Paula Lima e Raimundo de Paula Lima em 1953, findando com a instalação do Município em 15 de fevereiro de 1959. Porém, a Lei exigia que o ato fosse sancionado e publicado no Diário Oficial do Estado no mesmo ano de sua aprovação. Atrasamos 16 dias e voltamos a Distrito. No ano de 1962, tendo a frente o Padre José Holanda do Vale, tentamos mais uma vez.
Conseguimos e o Golpe-Militar de 1964 acabou com todos os municípios criados em 1962. O Jovem Almir Dutra, Vice-Prefeito de Maranguape, inicia um movimento em 1975 que não logra êxito.
No dia 05 de setembro de 1981, reuniram-se os jovens Torcápio Vieira, Nonato Araújo, Jand Tavares, Júlio César Costa Lima, Paulo Alexandre, Allan Kardec Marinho, Raimundo Lopes (Lee), Raimundo Travassos, Liberato Dutra, Jorge Costa Lima, José Augusto Guerreiro e Almir Dutra, todos fundadores do MOVIMENTO DE INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE MARACANAÚ – MIDEMA, fundado em 23 de agosto de 1981 e deram inicio a luta vitoriosa da Emancipação.
O MIDEMA deu inicio ao processo de emancipação conseguindo as assinaturas necessárias e dando entrada na Assembléia Legislativa com o processo número 470/82 que constava da representação de 599 eleitores, residentes e domiciliados no Distrito, com a entrada no dia 22 de abril do mesmo ano.
Tomadas as exigências da Lei Complementar número 01/67, no seu Art. 2º, a Assembléia Legislativa encaminhou o Decreto Legislativo para o Tribunal Regional Eleitoral que determinou que fosse feita consulta à população, fixando o de 29 de agosto do mesmo ano. Com um nº 12.645 eleitores e a modificação na Lei Complementar nº 1/67 passou-se a exigir de Maracanaú a presença de 50% dos eleitores e o voto favorável da maioria dos eleitores presentes às urnas.
Ao Plebiscito realizado compareceram 4.72 eleitores, o SIM obteve 4.436, com 93%, o NÃO 280, com 5% nulos e 44 brancos. Com a omissão da legislação da época sobre o prazo para a realização da nova consulta, conseguimos a marcação de um novo plebiscito para o 06 de março de 1983. Precisamos entender o porque da marcação imediata de uma nova consulta. Após a derrota de agosto, foi fundado pela dissidência do MIDEMA, a FRENTE DE APOIO E PROMOÇÃO A EMANCIPAÇÃO DE MARACANAÚ – FAPEMA, tendo á frente o Ex-Prefeito Almir Dutra e agregava os políticos mais tradicionais do Município, enquanto o MIDEMA era a liderança nova e a ameaça ao poder antigo.
Com as eleições municipais de novembro de 1982 os votos do Distrito ficaram cobiçados. O MIDEMA apoiava o grupo político do empresário Luís Girão e a FAPEMA era ligada ao Deputado Estadual José Mário Barbosa. Ambos os grupos no anseio de conquistar o Distrito apoiaram e usaram de toda a força política e econômica para a marcação do novo plebiscito. Tanto as lideranças novas, como as antigas entraram no jogo político em nome do objetivo maior: a EMANCIPAÇÃO. Passadas as eleições, vencida em Maranguape pelo grupo do empresário Luís Girão, que recebeu o apoio do MIDEMA, o Prefeito Eleito – Pedro Câmara cumpriu o seu compromisso e apoiou a Emancipação do Distrito.
O MIDEMA e a FAPEMA passaram a realizar reuniões nos bairros que mesmo divididos organicamente, lutaram unidos pelo quoeficiente necessários. Para o dia 06 de março estavam aptos a votar 12,159 eleitores. Votaram 6.740, o SIM com 6.291, o NÃO 290, brancos 63 e nulos 97. ESTAVA ALCANÇADA A EMANCIPAÇÃO. Uma grande passeata percorreu todo o Distrito. A Lei foi sancionada em 04 de julho de 1983, pelo Vice-Governador em exercício do Governo, Adauto Bezerra, após ter sido votado na Assembléia Legislativa do Estado em 28 de junho, com o apoio do Deputado José Mário Barbosa. Dentre os acontecimentos é preciso enaltecer a participação da juventude de Maracanaú que à noite percorria as residências, distribuindo panfletos e conscientizando os menos esclarecido.
Também o Grupo “Cadeira Cativa”, de Pajuçara que realizava reunião nas ruas com cada participante levando sua própria cadeira. Foi fundamental a participação dos líderes maiores dos grupos: Almir Dutra, primeiro no MIDEMA e depois do primeiro plebiscito na FAPEMA; Paulo Alexandre (MIDEMA) e Júlio César Costa Lima (MIDEMA), ambos coordenadores do Grupo.
A História de Maracanaú ainda é uma História de Maracanaú ainda é História Viva. Quase todos os seus protagonistas estão vivos, escrevendo-a cada um com a própria visão dos acontecimentos.
Entretanto, o verdadeiro movimento de Emancipação começou com o Movimento dos Tenentes Mario de Paula Lima e Raimundo de Paula Lima em 1953, findando com a instalação do Município em 15 de fevereiro de 1959. Porém, a Lei exigia que o ato fosse sancionado e publicado no Diário Oficial do Estado no mesmo ano de sua aprovação. Atrasamos 16 dias e voltamos a Distrito. No ano de 1962, tendo a frente o Padre José Holanda do Vale, tentamos mais uma vez.
Conseguimos e o Golpe-Militar de 1964 acabou com todos os municípios criados em 1962. O Jovem Almir Dutra, Vice-Prefeito de Maranguape, inicia um movimento em 1975 que não logra êxito.
No dia 05 de setembro de 1981, reuniram-se os jovens Torcápio Vieira, Nonato Araújo, Jand Tavares, Júlio César Costa Lima, Paulo Alexandre, Allan Kardec Marinho, Raimundo Lopes (Lee), Raimundo Travassos, Liberato Dutra, Jorge Costa Lima, José Augusto Guerreiro e Almir Dutra, todos fundadores do MOVIMENTO DE INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE MARACANAÚ – MIDEMA, fundado em 23 de agosto de 1981 e deram inicio a luta vitoriosa da Emancipação.
O MIDEMA deu inicio ao processo de emancipação conseguindo as assinaturas necessárias e dando entrada na Assembléia Legislativa com o processo número 470/82 que constava da representação de 599 eleitores, residentes e domiciliados no Distrito, com a entrada no dia 22 de abril do mesmo ano.
Tomadas as exigências da Lei Complementar número 01/67, no seu Art. 2º, a Assembléia Legislativa encaminhou o Decreto Legislativo para o Tribunal Regional Eleitoral que determinou que fosse feita consulta à população, fixando o de 29 de agosto do mesmo ano. Com um nº 12.645 eleitores e a modificação na Lei Complementar nº 1/67 passou-se a exigir de Maracanaú a presença de 50% dos eleitores e o voto favorável da maioria dos eleitores presentes às urnas.
Ao Plebiscito realizado compareceram 4.72 eleitores, o SIM obteve 4.436, com 93%, o NÃO 280, com 5% nulos e 44 brancos. Com a omissão da legislação da época sobre o prazo para a realização da nova consulta, conseguimos a marcação de um novo plebiscito para o 06 de março de 1983. Precisamos entender o porque da marcação imediata de uma nova consulta. Após a derrota de agosto, foi fundado pela dissidência do MIDEMA, a FRENTE DE APOIO E PROMOÇÃO A EMANCIPAÇÃO DE MARACANAÚ – FAPEMA, tendo á frente o Ex-Prefeito Almir Dutra e agregava os políticos mais tradicionais do Município, enquanto o MIDEMA era a liderança nova e a ameaça ao poder antigo.
Com as eleições municipais de novembro de 1982 os votos do Distrito ficaram cobiçados. O MIDEMA apoiava o grupo político do empresário Luís Girão e a FAPEMA era ligada ao Deputado Estadual José Mário Barbosa. Ambos os grupos no anseio de conquistar o Distrito apoiaram e usaram de toda a força política e econômica para a marcação do novo plebiscito. Tanto as lideranças novas, como as antigas entraram no jogo político em nome do objetivo maior: a EMANCIPAÇÃO. Passadas as eleições, vencida em Maranguape pelo grupo do empresário Luís Girão, que recebeu o apoio do MIDEMA, o Prefeito Eleito – Pedro Câmara cumpriu o seu compromisso e apoiou a Emancipação do Distrito.
O MIDEMA e a FAPEMA passaram a realizar reuniões nos bairros que mesmo divididos organicamente, lutaram unidos pelo quoeficiente necessários. Para o dia 06 de março estavam aptos a votar 12,159 eleitores. Votaram 6.740, o SIM com 6.291, o NÃO 290, brancos 63 e nulos 97. ESTAVA ALCANÇADA A EMANCIPAÇÃO. Uma grande passeata percorreu todo o Distrito. A Lei foi sancionada em 04 de julho de 1983, pelo Vice-Governador em exercício do Governo, Adauto Bezerra, após ter sido votado na Assembléia Legislativa do Estado em 28 de junho, com o apoio do Deputado José Mário Barbosa. Dentre os acontecimentos é preciso enaltecer a participação da juventude de Maracanaú que à noite percorria as residências, distribuindo panfletos e conscientizando os menos esclarecido.
Também o Grupo “Cadeira Cativa”, de Pajuçara que realizava reunião nas ruas com cada participante levando sua própria cadeira. Foi fundamental a participação dos líderes maiores dos grupos: Almir Dutra, primeiro no MIDEMA e depois do primeiro plebiscito na FAPEMA; Paulo Alexandre (MIDEMA) e Júlio César Costa Lima (MIDEMA), ambos coordenadores do Grupo.
A História de Maracanaú ainda é uma História de Maracanaú ainda é História Viva. Quase todos os seus protagonistas estão vivos, escrevendo-a cada um com a própria visão dos acontecimentos.
Ouro na colônia portuguesa
O sonho de Portugal
sempre foi encontrar metais preciosos, conseguiram encontrar, mas a procura foi
longa. As pessoas que viviam na colônia portuguesa, só podiam circular pelas
Estradas Reais, caso quisessem entrar e sair da região. Essa região foi considerada
a maior fonte de riquezas de Portugal, que hoje é chamada de Minas Gerais. O
governo português impedia que essas riquezas saíssem desta região sem o
pagamento do imposto.
Em 1693, os
bandeirantes descobrem o ouro em diferentes lugares de Minas Gerais. O povo,
independente de raças, de homens ou mulheres, ricos e pobres iam em busca
dessas riquezas, para o enriquecimento rápido. Com isso muitas pessoas morriam,
porque seguiam em direção a Minas, sem comida e tinham que enfrentavam os
indígenas, ou seja, sem preparo nenhum. O governo então começou a adotar
medidas para impedir o despovoamento da costa.
Os paulistas
sentiam-se os “donos do pedaço”, pois foram os primeiros a chegar à região. Já
os bandeirantes chamam os forasteiros de emboabas. As relações entre os
paulistas e os emboabas eram tensa, em 1707, isso se transformou em conflito e
ficou conhecido como Guerra dos Emboabas. Em 1709, muitos paulistas foram
assassinados e jogados no rio das Mortes, isso ficou foi chamado de Capão da
Traição.
Quando encontrassem
ouro, deveriam comunicar o governo, eles iam até o local e dividiam as terras
em lotes de no máximo 66 metros quadrados, onde o chefe da intendência tinha
direito a um e os demais eram leiloados.
Além daqueles que
procuravam o ouro, havia os faiscadores, que eram independentes em suas buscas.
No início da mineração, quem chegasse primeiro podiam ficar com o ouro
encontrado, então acabou ficando uma concentração de riquezas nas mãos de
poucos.
Foram criados pelo
governo, os tributos, que era o quinto e captação. O quinto definia que 20% do
ouro extraído nas casas de fundição eram do rei. Esses altos tributos geravam
revoltas, principalmente em Vila Rica, na qual os líderes eram condenados à
morte, como Felipe dos Santos. Para impedir que as pessoas saíssem da região
sem pagar os tributos, o governo proibiu a abertura de novos caminhos e
aumentou o controle nas estradas.
Em 1729, a coroa
portuguesa foi informada da existência de uma região com diamantes, onde hoje é
a cidade de Diamantina. O governo então criou a intendência dos Diamantes e
determinou que fosse posse da Coroa e só poderia ser explorado por contratantes
reais.
Não podemos
esquecer-nos da importância do ouro na arte barroca, que sempre esteve presente
nas igrejas e obras, naquela época era uma disputa entre as irmandades para ver
qual era mais bonita. Com essa disputa eles costumavam contratar artistas, onde
os que se destacaram foram o Aleijadinho, José Soares de Araújo e Manuel da
Costa Ataíde.
O ouro e o diamante foram
importantes para a colonização, promovendo um desenvolvimento urbano, ao longo
do tempo foram surgindo vilas e povoados, diversificação de trabalhos na região
mineradora e até hoje tem uma grande importância histórica para o nosso país.
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